Coming to grips with the nature of asynchronicity can prove very demandingfor conference and forum participants.All new online learners and e-moderatorshave some problems with it during their training (or if you allow them to workuntrained directly with participants).'There is no quick and easy way around thisproblem. They really do need to experience it for themselves. For instance,participants ‘post’ contributions to one conference then immediately readmessages from others, or vice versa.A participant might read all his or her unreadmessages in several conferences and then post several responses and perhaps postsome topics to start a new theme. In any conference, this reading and postingof messages by a number of individuals can make the sequencing difficult tofollow.All the messages are available for any participant (or researcher) to view online,so the sequencing of messages, when viewed after an e-tivity is completed, looksrather more ordered than during the build-up. Yet trying to understand themafterwards is rather like following the moves of a chess or bridge game after itis over. When participants start using e-tivities, this apparent confusion causes awide range of responses. The twists of time and complexity can elicit quiteuncomfortable, confused reactions from participants and severe anxiety in a few.Although many people are now familiar with email, they are not used to thecomplexity of online conferences, bulletin boards or forums. I suggest that goodstructure, pacing and clear expectations of participants should be provided, notonly for the scaffolding process as a whole but for each e-tivity. In addition, thee-moderator, or his or her delegate, should summarize after 10 or 20 messages.
Esta parte do texto parece-me fundamental e relaciona-se com o anteriormente abordado, salvo erro, na primeira semana de aprendizagem deste curso. Relaciona-se diretamente com a necessidade crítica de ambientação dos estudantes aos ambientes digitais, salientando que a experiência prática da assincronia é fundamental para ultrapassar dificuldades iniciais. O excerto evidencia como a complexidade inerente às interações online pode causar confusão, desconforto ou mesmo ansiedade, especialmente em utilizadores pouco familiarizados com dinâmicas digitais síncronas e assíncronas.
Neste sentido, reforça-se a importância da emissão prévia de guias pedagógicos semanais (GPS) estruturantes (tal como indicado no artigo que nos foi oferecido a ler anteriormente), que orientem de forma explícita e detalhada os estudantes sobre como devem navegar e participar nestes contextos de ensino-aprendizagem. Estes guias devem indicar claramente quais são as expectativas relativamente à participação, ao ritmo de interação e ao tipo de contribuições esperadas, para que os estudantes se sintam seguros, orientados e capazes de gerir a sua aprendizagem de forma autónoma e eficaz no meio digital. A recomendação expressa no texto, para que o e-moderador realize periodicamente sínteses das mensagens (a cada 10 ou 20 intervenções), parece-me um exemplo prático e eficaz de orientação estruturante que facilita a compreensão e o acompanhamento dos conteúdos discutidos, mitigando dificuldades decorrentes da complexidade e da assincronia característica destes ambientes digitais. No entanto vou ao encontro daquilo que foi dito por um colega na sessão síncrona sobre populações de ensino muitos alargadas. Para o e-moderador - e a menos que possa utilizar atores de inteligência artificial para o ajudar neste contexto - será complexo gerir toda a informação gerada pela estudantes.
António Lista